Análise

Ter renda própria lhes dá poder de decisão sobre a gestão dos recursos econômicos para cobrir suas próprias necessidades e as de outros membros da família. Portanto, esse indicador é fundamental para caracterizar as desvantagens que as mulheres enfrentam no exercício de sua autonomia econômica. 

Embora o aumento da participação das mulheres na força de trabalho tenha contribuído para a diminuição da proporção de mulheres sem renda própria, desde as primeiras medições no final da década de 1990, um quarto das mulheres na América Latina atualmente não tem renda própria, em comparação com um décimo dos homens (pessoas com mais de 15 anos de idade e que não estudam exclusivamente). Isso significa que um quarto das mulheres da região depende de outras pessoas para seu sustento, o que as torna economicamente vulneráveis e dependentes de quem tem renda, que geralmente são homens.