Poder executivo: porcentagem de mulheres nos gabinetes ministeriais
A maior ou menor presença de mulheres nos gabinetes ministeriais é uma expressão direta da vontade política de quem exerce a presidência, da negociação dentro dos partidos políticos que estão no poder e da prioridade dada à paridade e à igualdade de gênero no programa de governo.
A primeira nomeação de uma mulher para um ministério ou secretaria de Estado na região ocorreu em Cuba, em 1948, e desde então houve um aumento gradual, embora instável e insuficiente, da participação das mulheres nos gabinetes ministeriais.
Tempo total de trabalho
O tempo total de trabalho é fundamental para entender as disparidades de gênero no bem-estar e no uso do tempo. Em todos os países da região com dados disponíveis, o tempo dedicado ao trabalho doméstico e de cuidados não remunerado é significativamente maior para as mulheres do que para os homens. Por sua vez, o aumento da participação feminina no trabalho remunerado não foi acompanhado de um aumento equivalente na participação masculina no trabalho doméstico e de cuidados não remunerado.
Feminicídio ou femicídio
A violência contra as mulheres e sua expressão mais extrema – o feminicídio, femicídio ou as mortes violentas de mulheres por razões de gênero (de acordo com a denominação de cada país) – ocorre de forma sistemática e persistente na região. Afeta mulheres e meninas de todas as idades e acontece em todos os espaços, desde o ambiente doméstico até lugares públicos. O indicador de feminicídio, femicídio ou homicídios agravados por razões de gênero é reportado por cada país e publicado pelo Observatório de Igualdade de Gênero desde 2009.