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Sobre o Observatório

Antecedentes

Durante a décima Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe celebrada em Quito, Equador (2007), os Estados membros da CEPAL solicitaram a constituição de um observatório sobre a igualdade de gênero. Em dita ocasião, os países também reconheceram a paridade como “um dos propulsores determinantes da democracia, cujo fim é alcançar a igualdade no exercício do poder, na tomada de decisões, nos mecanismos de participação e representação social e política, e nas relações familiares no interior dos diversos tipos de família, nas relações sociais, econômicas, políticas e culturais, e que constitui uma meta para erradicar a exclusão estrutural das mulheres” (Consenso de Quito).

Nesse contexto, a secretaria do Observatório ficou a cargo da CEPAL, através da sua Divisão de Assuntos de Gênero, com o objetivo de implementar esta iniciativa e coordenar os esforços tanto de outros organismos das Nações Unidas e de cooperação envolvidos, como dos Mecanismos para o Avanço da Mulher e os Institutos Nacionais de Estatística dos países da região.

 

Objetivos

1. O Observatório analisará e tornará visível o cumprimento de metas e objetivos internacionais em torno da igualdade de gênero:

•  Colocará à disposição dos governos indicadores estratégicos de gênero e ferramentas analíticas para a formulação de políticas;
•  Manterá atualizado o acompanhamento da autonomia política, física e econômica das mulheres, relevantes para a igualdade de gênero. 

2. O Observatório produzirá informes periódicos que proporcionarão diagnósticos sobre as desigualdades entre mulheres e homens.

3. O Observatório apresentará um informe anual que proporcionará um diagnóstico sobre as desigualdades entre mulheres e homens em temas chave como:

•  Trabalho remunerado e não remunerado, uso do tempo e pobreza;
•  Acesso à tomada de decisões e representação política;
•  Violência de gênero;
•  Saúde e direitos reprodutivos.